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HISTÓRIA DE CAMPINA DO MONTE ALEGRE-SP Por volta de 1870
morava às margens dos rios Paranapanema e Itapetininga as famílias Gomes
e Libâneo, que eram proprietárias das
terras. Onório Gomes tinha apenas cinco
anos quando saiu de sua casa em busca de animais pelos campos e acabou
encontrando a imagem de um Santo dentro de um cupim. Na segunda vez que foi
ao local, Onório levou a imagem para
casa. A imagem tinha mais ou menos 20cm, estava envolvida por um manto vermelho
e tratava-se da imagem de São Roque. Tempos depois, as famílias Gomes e Libâneo decidiram construir uma Capela onde tinha
sido achada a imagem. A capela de São Roque foi construída de pau à pique e
coberta com folhas de indaiá. Com isso muitas pessoas começaram a mudar para
a capelinha, como estava sendo chamado o local. Formou-se então ali um
pequeno povoado. José Libâneo, Maria Martins
Vieira, Domingos Soares Camacho, Manoel Antunes Rodrigues, Elias Seabra de
Lima e Maria Theodoro de Arruda doaram as terras para formação do povoado em
1912. A partir daí o local passou a ser chamado de "Terras de São
Roque". Havia também na região outra família, a família Aranha, que
diziam ser os proprietários da Terra de São Roque, devido a isso o local recebeu
o apelido de "Campina dos Aranhas". "Campina dos Aranhas" foi rota do
caminho ao sul, muitos tropeiros que por aqui passavam, acabavam por
hospedar-se nos campos. Deixaram uma forte influência gaúcha. Durante a
Revolução de 1932, "Campina dos Aranhas" foi campo de batalha.
Sendo o sineiro da igreja de São Roque, alvo de um dos bombardeios. As terras
onde se fixaram os habitantes da Campina do Monte Alegre é banhado por dois
rios, o rio Itapetininga e o rio Paranapanema, que estão entre os únicos rios
não poluídos do estado de São Paulo. Dois lugares eram privilegiados: o
encontro das águas e a queda d'água. O encontro das águas acontece quando o
rio Itapetininga deságua no rio Paranapanema ao pé de um monte, que é um
marco, pois é avistado de todos os pontos do povoado. Por isso os moradores
decidiram mudar o nome da cidade e incluir o monte nesse novo nome, para eles
o monte era motivo de grande alegria, embelezava a cidade: o nome de Campina
do Monte Alegre. Campina do Monte Alegre foi emancipada por uma
comissão presidida por Jorge Alberto Ferreira em 19 de maio de 1991. |